quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

GG Allin - Aloha From Dallas (1995)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Lancaster - Coös / Nova Hampshire)
FORMAÇÃO:
GG Allin (Vocal)
Count Lyle - Lyle Steadham (Guitarra)
Mucus McCain (Guitarra)
Gene Perfect (Baixo)
Al Lee Slime (Baixo)
Dill Do (Bateria)
Tim Toms (Bateria)
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Este é mais um dos álbuns post mortem lançados. Neste caso, lançado pelo selo Flesh. Este álbum é, na verdade, o álbum Boozin And Pranks com mais duas faixas de estúdio. As músicas ao vivo foram gravadas em 1985, junto com o grupo Texas Nazis, enquanto que as duas faixas de estúdio foram gravadas em 1983, com o grupo Scumfucs. Este show representa, também, as faixas do álbum Hated In The Nation. O curioso é que após este show, GG Allin foi parar no hospital devido à envenenamento sanguíneo e a uma facada que levou de uma mulher da platéia que estava se defendendo do cantor quando tentava estuprá-la! Esta é, na minha opinião, a melhor fase da carreira do cantor, excelentes composições, apesar de simples, mas com energia de sobra! Os músicos são fracos tecnicamente, porém a performance do vocalista ofusca qualquer questão técnica específica! Conhecido mais pela presença de palco do que pelas composições, este álbum dá uma noção de como se ouvia estes shows com esta performance!
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FAIXA A FAIXA:
1) Hard Candy Cock. O álbum inicia com uma das melhores faixas, na minha opinião. Excelente composição, apesar de simples, sendo o grande destaque as pausas existentes. O curioso é que a guitarra de Count Lyle falha durante a execução, ficando apenas microfonia!
2) I'm Gonna Rape You. Assim como a faixa anterior, esta não é veloz, a parte A não possui nada de mais, ficando em uma cadência harmônica, sendo o destaque o curto período relacionado à parte B, que inclui uma pequena pausa em seu final.
3) Teacher's Pet. Considero esta a melhor faixa do álbum, aliás, considero esta a melhor música da carreira do cantor, simplesmente sensacional! Tudo muito simples, com apenas duas partes, mas uma progressão harmônica sensacional, sendo o refrão o grande destaque.
4) Eat My Diahrrea. Outra composição que mantém as mesmas características, porém, esta mais intimista e com um clima de tensão e suspense. Não me agrada muito esta faixa, embora não seja ruim, ela apenas não empolga.
5) Cock On The Loose. Mais uma composição bem punk rock, com destaque para o arranjo de guitarra que não é embalado, pois possui constantes pausas. O refrão é bem punk rock, lembrando bastante as bandas do final da década de 70.
6) I Wanna Fuck Myself. Outra faixa que considero das melhores do álbum, um clássico! O refrão é o grande destaque, bem sing-a-long, existindo uma rápida progressão cromática logo após, que é bem interessante. Também não veloz.
7) Needle Up My Cock. Gosto muito desta composição, também não veloz e um típico punk rock, o destaque está na progressão harmônica e sua intenção. Nada de especial no arranjo, mas uma ótima composição.
8) Abuse Myself, I Wanna Die. Não veloz, mas com muita energia partindo do vocalista, esta faixa não é ruim, mas também não possui nada de mais, não sendo muito empolgante. O destaque está na performance de GG.
9) I Wanna Fuck Your Brains Out. Uma boa composição, mas com nada de especial, a não ser a frase do refrão executada junto com uma frase da guitarra. Nada muito afinado ou sincronizado, mas vale pela intenção!
10) Scumfuc Tradition. Esta é, na verdade, uma versão (ou uma homenagem, se preferirem!) de uma composição de Hank Williams, chamada Family Tradition, um dos grandes ídolos do cantor, ao qual ele próprio se comparava e dizia que eram iguais devido ao seus comportamentos. Considero esta a pior faixa do álbum.
11) You Hate Me And I Hate You. Outro clássico da carreira do cantor, talvez a faixa mais veloz do álbum. Esta já não faz parte do setlist do show de Dallas, sendo uma das três "faixas bônus". Boa composição, porém a qualidade do áudio não ajuda muito! A partir desta faixa, o grupo que acompanha o cantor é o Scumfucs e não mais o Texas Nazis.
12) Bite It You Scum. Considero esta uma das melhores faixas do álbum e da carreira do cantor. Bem simples, com uma harmonia que se repete, o vocal bastante escrachado e o solo de guitarra fora do tom, esta é, na minha opinião, um dos destaques positivos do álbum.
13) Drink, Fight & Fuck. O álbum finaliza com outra composição que me agrada bastante, sendo, também, uma das melhores da carreira do cantor, na minha opinião. Duas partes distintas, o refrão é bem sing-a-long, porém o destaque, na minha opinião, ainda é a parte A.
Ouça o álbum e dê um alô de Dallas!

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