quinta-feira, 6 de junho de 2019

Electric Frankenstein - Listen Up, Baby! (2002)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: EUA (Hanover - Morris / Nova Jersey)
FORMAÇÃO:
Steve Miller (Vocal, guitarra)
Sal Canzonieri (Guitarra)
Carl Porcaro (Guitarra)
Dan Canzonieri (Baixo)
Rob Sefcik (Bateria)
John Steele (Bateria)
.
Este é o décimo quarto álbum lançado pelo grupo, através do selo TKO. É um álbum que, na verdade, tem apenas duas faixas inéditas, todas as demais já haviam lançadas em 5 trabalhos anteriores, como singles, coletâneas e splits, além de existir uma faixa cover. Devido a isso, o álbum possui diversas formações, como, por exemplo, Steve Miller toca guitarra em apenas 3 faixas, Carl Porcaro toca em duas faixas, Rob Sefcik toca bateria nas 10 primeiras faixas, e John Steele toca bateria em 3 faixas. Embora eu tenha classificado o som como punk rock, ele tem fortes influências de garage punk, além de pitadas de hard rock, skate punk e grunge. As músicas não são das mais velozes, mas possuem bastante embalo. Lembra bastante bandas como Dead Boys ou Stooges, porém mais moderno e com outras influências.
.
FAIXA A FAIXA:
1) Listen Up, Baby!. O álbum inicia com a faixa que dá nome ao álbum, e as primeiras seis faixas do álbum foram lançadas, originalmente, no Ep de mesmo nome, em 1998. É a faixa de trabalho do álbum, possuindo, inclusive, videoclip de divulgação. É uma boa composição, começa com a caixa dobrada, mas não se mantém. Bastante influência de garage punk.
2) Neurotic Pleasures. Outra faixa não muito veloz, mas bastante embalada. Esta já menos garage punk e mais influência de skate punk, embora seja um punk rock. O destaque está no arranjo de guitarra do refrão, que mantém uma frase junto com a voz.
3) Hostage Situation. Esta faixa é uma mistura das duas anteriores, mantém as mesmas características. É um punk rock que possui um pouco de influência de garage punk e um pouco de skate punk.
4) Social Infections. Bastante interessante a harmonia desta composição, sendo este o grande destaque, bem como o refrão, que é bem destacado. Mais uma faixa não muito veloz, e com influência de garage punk.
5) Hammered. A faixa mais veloz até então, embora não seja muito. Esta tem influência de skate punk, uma boa harmonia, sendo o destaque o refrão, que é um pouco sing-a-long.
6) Takin' It All. Considero esta uma das melhores faixas do álbum, uma das mais velozes, com certeza a mais veloz até então. Na verdade, ela é um skate punk com pitadas de punk rock! Vale a pena conferir, o destaque está no embalo.
7) Rocket In My Veins. Esta e a próxima faixa foram lançadas, originalmente, no single chamado You're So Fake, em 1998. Não me agrada muito esta composição, apesar de não ser ruim. Nada muito veloz, um punk rock com influências de garage punk. É uma composição bem ordinária, sem nada de especial.
8) You're So Fake. Considero uma das melhores faixas do álbum! Bastante embalada e com um riff de guitarra na parte A que é acompanhado pela bateria. Bastante garage punk, mas com uma expressão mais punk rock. As oito faixas de até então, foram lançadas, também, no split com a banda Hookers, em 1998.
9) Perfect Crime. Talvez a melhor faixa do álbum, esta e a próxima foram lançadas, originalmente, no single chamado Perfect Crime, em 2000, e são as duas faixas que contam com Carl Porcaro na guitarra. Aqui começam as influências de hard rock! Esta já é um punk hard rock, vocal rasgado, como nas faixas anteriores, mas com riffs típicos do hard rock, além de que os solos passam a existir e ter o seu destaque.
10) Nail It Down. Talvez esta seja a faixa que mais me desagrada no álbum. Não chega a ser ruim, mas não me chama atenção. Bastante influência de grunge, não muito veloz, embora embalada. O destaque está no arranjo da guitarra solo.
11) Rock 'n' Roll Is Disco. Outra faixa que considero das melhores (isso se não for a melhor!). E esta é a faixa cover, música composta por Alex Carlin, Jon Rubin e Tommy Dunbar, lançada, originalmente, em 1977 pelo grupo Rubinoos. A partir desta faixa, as baquetas são assumidas por John Steele e a guitarra solo por Steve Miller. A faixa foi lançada, originalmente, pelo grupo, na coletânea Straight From The Gutter And Into Your Panties, em 2000. Com certeza a faixa mais hard rock do álbum, com ótimos riffs, esta composição se assemelha muito com bandas como AC/DC.
12) Final Damnation. Esta e a próxima faixa são as únicas faixas inéditas do álbum. Também bem hard rock, esta faixa lembra, um pouco, bandas como TSOL (na fase hard rock), mas mais punk. Não é uma faixa muito veloz, mas possui um bom embalo e ótimos riffs de guitarra.
13) Crank Action. O álbum finaliza com outra faixa inédita e, também, uma das mais velozes, que, aliás, é o grande destaque. Não é muito empolgante, apesar de ser uma boa composição, incluindo solo de guitarra! Apesar de ser veloz e embalada, é possível perceber influências de hard rock.
Ouça o álbum e fale para seu / sua companheiro(a): escute, meu bem!

Nenhum comentário :

Postar um comentário