quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Damned - Damned But Not Forgotten (1985)

GÊNERO: Punk Rock
ORIGEM: Inglaterra (Londres / Londres)
FORMAÇÃO:
Dave Vanian (Vocal)
Captain Sensible (Guitarra)
Roman Jugg (Teclado)
Paul Gray (Baixo)
Bryn Merrick (Baixo)
Rat Scabies (Bateria)
.
Esta é a segunda coletânea lançada pelo grupo, após 4 álbuns, através do selo Dojo. A maioria são músicas que estão em singles lançados pelo grupo no período de 1981 até 1984. É uma excelente coletânea, com clássicos do grupo e outras faixas inéditas. Foi, também, neste período que o então baixista do grupo, Paul Gray, sai devido à desentendimentos referente à direitos autorais, indo substituir Billy Sheehan no grupo UFO, para o seu lugar, entra Bryn Merrick. Na época de lançamento da coletânea, o guitarrista Captain Sensible deixa o grupo, sendo substituído pelo tecladista Roman Jugg. As músicas são típicas de um punk rock britânico, porém já com algumas influências de pós-punk, mantendo as mesmas características dos álbuns anteriores no que diz respeito ao desenho melódico da voz e seu timbre. Vale a pena conferir!
.
FAIXA A FAIXA:
1) Dozen Girls. A coletânea inicia com um dos clássicos do grupo, também no álbum Strawberries. Ela inicia com o teclado e, quando iniciam os demais instrumentos, o grande destaque está na caixa da bateria que é dobrada por grande parte da composição. Uma das melhores faixas, vale a pena conferir.
2) Lovely Money. Não me agrada muito esta faixa, apesar de ser outro clássico do grupo. A bateria programada é o ponto negativo da composição, que, realmente, não empolga. Muito teclado, pouca guitarra e o baixo em evidência, mas nada empolgante.
3) I Think I'm Wonderful. Outra que considero das melhores da coletânea e, mais uma vez, outro clássico do grupo! Veloz, empolgante e com energia, existindo eventuais trechos onde a caixa da bateria está dobrada. Vale a pena conferir!
4) Disguise. Muito boa composição, apesar de já ter um aspecto mais pós-punk! O teclado está em evidência, e a parte C que existe no meio da composição é o grande destaque. Não é muito veloz, mas não é lenta.
5) Take That. Talvez a música mais embalada da coletânea. É uma boa composição, bem arranjada, apesar de simples, possuindo aspectos característicos do rock inglês. A guitarra é o destaque da faixa, mas a linha melódica da voz também não fica muito atrás!
6) Torture Me. Uma balada com piano. Este é o resumo perfeito desta faixa! Uma das piores músicas da coletânea, mas ainda assim, muito boa, apesar de não empolgar. Muito lenta.
7) Disco Man. Sou suspeito pra falar desta música. Foi ela que fez eu adorar o grupo, considero-a a melhor música do grupo, realmente excelente! Empolgante, com energia (apesar de não muito veloz), bom arranjo, enfim... tudo de bom!
8) Thanks For The Night. Outro clássico e outra que considero das melhores da coletânea! Embalada, veloz, com um bom arranjo de dinâmica e boa melodia que, aliás, é o destaque da faixa!
9) Take Me Away. Uma composição que destoa das demais. Esta é um rock blues e é uma das faixas inéditas, nem parece o mesmo grupo, até pelo fato de que o vocal, nesta faixa, não é o Dave Vanian. É um blues, melhor explicação!
10) Some Girls Are Ugly. Esta faixa flerta com o new wave. Não chega a ser ruim, mas não é boa, bem fraquinha, sendo o grande destaque o refrão, que é o que faz a composição não ser ruim. Esta é outra faixa inédita.
11) Nice Cup Of Tea. Uma vez disse que toda banda inglesa tem um pouco de Beatles, e é isso que acontece aqui! A pior faixa da coletânea! Lembra muito bandas hippie dos anos 60. Muito ruim mesmo! Também outra faixa inédita.
12) Billy Bad Breaks. A coletânea finaliza com uma boa faixa. O teclado bem evidente, com o refrão sendo o grande destaque da composição, apesar de tornar a música alegre, coisa que até então não havia acontecido.
Escute a coletânea e veja que o grupo é maldito mas não esquecido!

Nenhum comentário :

Postar um comentário